Privatização da Eletrobras: Ativos dos brasileiros sob risco

O governo avanço no processo de privatização da Eletrobras, com a aprovação da Medida Provisória (MP) 1.031/21. Serão colocadas novas ações à venda, não subscritas pelo Tesouro Nacional nem pelo BNDES. Por meio de uma “capitalização” da Eletrobras por novos acionistas privados, será formada uma nova maioria de votos no Conselho de Administração da empresa.

O valor do controle é uma incógnita, pois depende do valor futuro dos ativos – difícil de determinar no momento, por depender das regras de cobrança, do crescimento da economia e da demanda futura por energia elétrica, entre outros fatores.

A privatização ocorre em um contexto político tumultuado e sem contar com uma análise aprofundada dos deputados federais. Os prováveis compradores serão estatais ou fundos de pensão estrangeiros.

Várias questões importantes envolvem a privatização da Eletrobras. A primeira é a perda do comando do setor elétrico do país. Outra questão é a precificação da conta de energia elétrica, pois os novos investimentos deverão ser arcados pelos consumidores, resultando em aumento das tarifas. Por fim, pode haver uma pesada perda de ativos pertencentes aos brasileiros, com uma valorização da empresa em mais de cinco vezes o valor apurado na venda. Isto, dentro de um período de um a dois anos apenas.

Leia a íntegra do artigo do economista Paulo Rabello de Castro, publicado no jornal Estado de Minas em 22 de maio de 2021:

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