Segundo dados compilados pelo IEDI – Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, a indústria brasileira regrediu ao 14º lugar na produção manufatureira mundial. Há quinze anos, o Brasil ocupava o 9º lugar, mas foi ultrapassado por países emergentes da Ásia, como Taiwan, Coréia do Sul, Índia e Indonésia.
A pandemia mostrou aos países desenvolvidos a importância de fábricas próximas aos centros consumidores, reduzindo a dependência do comércio e do transporte internacional. Os Estados Unidos, a União Europeia e a China reagiram rapidamente, com planos de recuperação e reestruturação da indústria, além de grande volume de recursos.
Neste contexto, a indústria brasileira pode se tornar irrelevante. A falta de investimentos impossibilitou até mesmo repor a depreciação das fábricas, fazendo o setor encolher nos últimos anos.
A melhoria do ambiente de negócios e redução do custo Brasil são ações importantes para reverter este quadro. Mas, é necessária também uma agenda governamental de promoção da inovação e produtividade, assim como uma estratégia de integração internacional. (fonte: Estadão)
“Há duas décadas estamos alertando os governantes sobre a perda de competitividade da indústria brasileira e da perda de atratividade para os investidores nacionais ou estrangeiros. A complexidade tributária, a falta de segurança jurídica, os custos para se produzir no Brasil são simplesmente absurdos! O resultado está aí! Fruto da insensibilidade, incapacidade e inércia dos governos, principalmente nestes últimos 20 anos.”, analisou Rafael Vecchiatti, presidente do Atlântico – Instituto de Ação Cidadã.