300 empresários, lideranças e cidadãos mineiros assinaram no início do mês o “Segundo Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro”, numa alusão ao documento assinado por lideranças estaduais, em 1943, exigindo o fim do Estado Novo e a redemocratização do Brasil.
O novo manifesto defende a democracia e a reforma estrutural do Estado brasileiro, no âmbito político-eleitoral, administrativo, educacional, orçamentário, econômico, tributário e da segurança.
Idealizado pelo presidente da Associação Comercial Empresarial de Minas (ACMinas), José Anchieta da Silva, o Segundo Manifesto foi assinado por representantes de peso, como Salim Mattar, fundador da Localiza e ex-secretário de Desestatização do governo Bolsonaro; Cledorvino Belini (ex-presidente da Fiat Chrysler Automobiles); Henrique Moraes Salvador Silva e José Henrique Dias Salvador (Rede Mater Dei); Modesto Carvalho de Araújo Neto (Drogaria Araújo), Nadim Donato Filho (Sindilojas) e Evandro Neiva (Grupo Pitágoras).
Paulo Rabello de Castro, economista e Conselheiro do ATLÂNTICO– Instituto de Ação Cidadã, também é signatário do manifesto.
“É preciso pôr fim à vida estamental do aparelho do Estado que, no Brasil, desde sempre, é uma presa capturada por grupos de pessoas, que se autoprivilegiam e conduzem a vida das pessoas segundo seus interesses pessoais”, afirma os empresários e executivos. Eles criticam a ruptura pelas armas e pelos confrontos físicos nas ruas, ressaltando que a ruptura que pretendem provocar é “através das ideias e da mudança de comportamento em todas as dimensões da vida.”
As pautas em defesa da democracia e das reformas estruturais também estão presentes nas propostas defendidas pelo ATLÂNTICO, que apoia o “Segundo Manifesto dos Mineiros” e iniciará uma cooperação intelectual com o grupo, aperfeiçoando uma proposta ampla de Reforma Tributária.
Leia a íntegra Segundo Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro
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